PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DO CUANZA NORTE 2023-2030

 


APRESENTAÇÃO

O Plano de Desenvolvimento Institucional da Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte (ESPECN) é o documento no qual se concretiza o planeamento das acções para o desenvolvimento da instituição num prazo de oito anos, a partir de 2023 até 2030.

Para a ESPECN, este instrumento vai permitir a exposição concreta da sua visão e missão, articuladas nos objectivos estratégicos que guiam o trabalho para a sua transformação futura em Universidade Pedagógica e assim corresponder aos interesses e necessidades da sociedade na qual está inserida.

Com esta perspectiva pretende-se que a ESPECN eleve a níveis superiores todas as potencialidades; no Ensino, Pesquisa, Extensão, Gestão e Avaliação, através de um processo de planeamento contínuo e participativo, de maneira que possa desenvolver o máximo de qualificação científico-metodológico nos professores que prepara, reafirmando os valores definidos para o cumprimento da sua missão como que é o desenvolvimento de actividades de formação académica e profissional de alto nível, da investigação cientifica e da extensão universitária de alto nível da área de Ciências da Educação.

Este Plano de Desenvolvimento Institucional é hoje uma realidade graças à participação efectiva do corpo directivo, docentes, corpo técnico-administrativo e a organização estudantil, que em processos de análise colectiva ajudaram na selecção, planeamento e ordenamento das acções e das políticas que dirigem o funcionamento integral da ESPECN.

 

 

Prof. Doutor António Inácio Rocha Santana

                                                                                        Director Geral


INTRODUÇÃO

A Educação Superior no século XXI tem a seu cargo, de acordo com o expresso no Relatório apresentado na Conferência Mundial de Educação Superior da UNESCO (2022), a formação dos profissionais do futuro, os que auxiliados da inovação obterão novos conhecimentos que contribuirão directamente no desenvolvimento científico-tecnológico da sociedade e no cumprimento dos objectivos de desenvolvimento sustentável.

O panorama actual da Educação Superior, em geral e em particular, na República de Angola precisa, para cumprimentar a missão de suas instituições no presente século, transformar os estilos de formação integral dos profissionais sobre a base de uma docência de qualidade, apoiados na investigação cujos resultados constituam um degrau para alcançar a sustentabilidade, na actual sociedade do conhecimento.

A Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte (adiante designada por ESPECN) é um Centro Universitário que forma parte da rede de universidades públicas da República de Angola, e procura no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) actualizar, de acordo às exigências do contexto, sua política universitária para o cumprimento da missão sobre a base da administração racional dos seus recursos, em função de satisfazer as demandas e necessidades de ordem académica, investigativa, extensão e financeira, sustentada no desenvolvimento tecnológico universitário ao serviço da comunidade.

O plano de desenvolvimento institucional que se apresenta constitui uma ferramenta útil para os processos de gestão que se pretende implementar na ESPECN, pois nele se define o caminho a seguir nos próximos 8 anos, marcado pelo progresso como um processo contextualizado, contínuo e flexível, com uma visão orientada para um horizonte concreto e pragmático.

Para a elaboração do PDI deve-se ter em consideração aspectos essenciais relacionados com o planeamento estratégico entendido na visão de OLIVEIRA (2015) como um processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direcção a ser seguida pela instituição, visando a optimização do grau de interacção com os factores externos e actuando de forma inovadora e diferenciada.

Além de valorizar as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças mais relevantes na ESPECN, forma parte do diagnóstico realizado para valorizar as bases actuais com que conta a instituição para o desenvolvimento progressivo dos diferentes processos universitários, no período que se projecta.

A ESPECN tem a responsabilidade social de formar e superar o profissional de educação da região. Por esta razão, no PDI que se propõe, planeia-se em duas importantes direcções, isto é, para os diferentes processos essenciais universitários, aos que implicam ao corpo directivo, pessoal docente, estudantes e administrativos; e para a sociedade, dado que os profissionais que se graduam na instituição contribuem directamente na formação integral das mais jovens gerações nos diferentes níveis de ensino na actual sociedade angolana.

Portanto, o PDI da ESPECN está estruturado de modo a reflectir as actividades incorporadas na sua elaboração, mostrando o que a instituição é e o que deseja ser no futuro, em termos de políticas institucionais de gestão e dos instrumentos pelos quais deve distinguir suas novas acções. Também está em consonância com as políticas nacionais de Educação da República de Angola e com a realidade social do contexto em que está inserido.

A metodologia assumida na elaboração do PDI propõe inicialmente expor a missão e a visão do futuro da instituição, o que constitui a base para poder projectar a instituição no período compreendido entre os anos 2023 e 2030, para o qual apresenta um objectivo geral e objectivos estratégicos dirigidos aos quatro processos essenciais universitários, para obter a formação integral do futuro profissional da educação, nomeadamente a gestão do ensino, a gestão da investigação, a gestão da extensão e a gestão das finanças.

Apresenta-se para a gestão de cada processo universitário as metas a cumprir e as directrizes para, de maneira científica, sistemática, coerente, colaborativa e inovadora, alcançar no período projectado a visão de futuro exposta.

1.  MISSÃO

De acordo com o Artigo 2.odo Estatuto Orgânico da Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte, Decreto Presidencial n.º37/22 de 7 de Fevereiro, a missão da ESPECN é o desenvolvimento de actividades de formação académica e profissional de alto nível, isto é, a nível da investigação científica e da extensão universitária na Área de Ciências da Educação.

2.  VISÃO DE FUTURO

Contextualizada com as tendências universitárias do presente século, a ESPECN projecta como visão de futuro a sua consolidação como instituição educativa de qualidade, inclusiva, inovadora e eficiente, reconhecida a nível nacional e internacional pela formação integral universitária inicial e de pós-graduação de profissionais, através da gestão na docência, na investigação, na extensão e nas finanças auxiliadas pelas tecnologias de informação e comunicação, e estreitos vínculos colaborativos com instituições públicas e privadas.

3. OBJECTIVO GERAL

Formar profissionais de educação capazes de dirigir de maneira idónea o processo pedagógico nas escolas que conformam o Sistema Geral de Educação na República de Angola, sobre a base de conhecimentos actualizados das diferentes ciências, a investigação para a transformação da prática educativa e a extensão como via de socialização das melhores experiências pedagógicas numa sociedade que aspira o desenvolvimento sustentável.

4.    OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

Em correspondência com a Missão e a Visão do Futuro, a ESPECN traça objectivos estratégicos para o desenvolvimento da docência, pesquisa, extensão, finanças e avaliação:

1.    Garantir uma docência de qualidade durante o processo de formação inicial e de pós-graduação sobre a base das tendências mais actuais das ciências da educação e das ciências particulares, com apoio das TIC, como modo de actuação sistemática para o futuro desempenho profissional.

2.      Potenciar a investigação científica na comunidade académica e estudantil para a solução dos problemas que os afligem no processo pedagógico da ESPECN, bem como nas outras escolas e comunidade em geral.

3.      Potenciar a qualificação académica-investigativa de docentes e funcionários administrativos da ESPECN e do território.

4.      Desenvolver as relações da ESPECN com a sociedade, proporcionando a realização de convénios e projectos de cooperação e colaboração, que propiciem o enriquecimento integral dos diferentes processos pedagógicos, científico-investigativo e culturais de maneira articulado e dirigidos à satisfação das demandas educacionais e sociais a nível comunitário, regional, nacional e internacional.

5.      Garantir o funcionamento dos mecanismos de gestão de recursos humanos e financeiros para alcançar o cumprimento eficiente da missão da instituição.

6.        Desenvolver a avaliação como processo abrangente que visa melhorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão e financeira na instituição.

5. VALORES ORGANIZACIONAIS

De acordo com TAMAYO (2005), os valores organizacionais (institucionais ou compartilhados como também podem ser chamados) vão orientar a vida da instituição, os modos de actuar e comportar-se cada um dos actores presentes na comunidade científica o que se sustenta em atitudes que motivam para o cumprimento da Missão e da Visão do futuro a partir dos objectivos projectados. Estes valores vão julgar e avaliar os comportamentos e eventos organizacionais, e influenciar o clima da entidade e as decisões tomadas na ESPECN. Como valores organizacionais enumeramos:

ü A ética como modo de actuação sistemático e premissa essencial para o planeamento, execução, controlo e avaliação dos diferentes processos no cumprimento da missão da instituição.

ü Compromisso e responsabilidade social, para garantir uma formação integral do profissional que conduzirá à educação das novas gerações.

ü A excelência académica, a auto-avaliação e a avaliação como estilo permanente de trabalho sobre todas as actividades que se desenvolvem na instituição.

ü Sentido de pertença da Instituição no corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo.

ü Cumprimento dos princípios da integridade, laicidade, democraticidade no funcionamento da instituição.

ü Tolerância, solidariedade e cultura de paz como concepção integradora para o alcance da harmonia, a empatia e a paz nas relações entre os diferentes actores da comunidade educativa e com a sociedade.

ü Exercício da inclusão, da pluralidade, da individualidade, da diversidade étnica e cultural, o que propícia o respeito humano mútuo entre todos os participantes.

ü Preservação e valorização da vida e da Natureza.

ü Respeito ao estado de direito, entendido como a realização de cada uma das actividades que têm lugar na ESPECN, em estrito apego à normativa institucional e às leis aplicáveis.

7.    PERFIL INSTITUCIONAL

A Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte é uma instituição pública do Ensino Superior de âmbito provincial, com sede na cidade de Ndalatando, Bairro do Kilombo, destinada a promover o ensino, à investigação e à prestação de serviço às comunidades, ministrando cursos na área de Educação, conducente à atribuição de graus e títulos académicos de licenciatura, mestrado, especialidade e doutoramento.

A ESPECN está tutelada pelo Departamento Ministerial do Executivo e goza de autonomia científica, pedagógica, cultural, disciplinar, administrativa, patrimonial e financeira, vocacionada para área do saber previsto no seu Estatuto. É uma instituição dirigida à promoção do ensino e investigação científica, bem como, para a criação, transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia, em prol da sociedade angolana, em particular da comunidade em que está inserida.

No Artigo 5.o do Estatuto Orgânico da Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte, Decreto Presidencial No.37/22 de 7 de Fevereiro, relacionam-se as seguintes atribuições da instituição:

a)    Organizar e administrar cursos conducentes à atribuição de graus e títulos académicos de licenciatura, mestrado e doutoramento e título de especialista, bem como outros cursos não conferentes de grau nos termos da lei;

b)   Criar um ambiente propício aos processos de ensino e aprendizagem;

c)    Realizar actividades de ensino extra-curriculares e de formação profissional;

d)   Promover a investigação científica que inclua actividades de desenvolvimento tecnológico e de apoio à inovação, à difusão e transferência de conhecimentos, bem como a valorização económica do conhecimento científico e tecnológico;

e)    Promover a extensão universitária, numa perspectiva de prestação de serviços à comunidade, de valorização recíproca e de apoio ao desenvolvimento.

f)    Conservar e valorizar seu património científico, cultural, artístico e natural;

g)   Contribuir para a elevação do padrão de ensino ministrado, visando uma formação sólida e altamente qualificada dos quadros nos domínios técnico, científico, cultural e humanístico;

h)   Promover a cooperação e o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras e demais instituições vocacionadas para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia;

i)     Promover a cooperação no âmbito de sua actividade para a cooperação internacional e a aproximação entre os povos;

j)     Assegurar a formação humana, cultural, artística, profissional, científica e técnica do seu corpo discente;

k)   Atribuir graus e títulos académicos;

l)     Atribuir certificados e diplomas;

m) Atribuir graus e títulos honoríficos;

n)   Conceder a equivalência de estudo para a transferência académica por integração curricular de candidatos provenientes de outras instituições do Ensino Superior do país e do exterior;

o)   Promover a mobilidade académica dos docentes, investigadores, técnicos administrativos e discentes, a nível nacional e internacional;

p)   Garantir a observância da liberdade académica, criação científica, cultural e tecnológica.

q)   Promover o espírito empreendedor na estruturação dos planos curriculares na formação por si ministrada;

r)     Acompanhar a inserção dos seus diplomados no mercado de trabalho;

s)    Criar um fundo destinado à captação de recursos que contribuam para o desenvolvimento da Instituição nos termos da lei.

t)     Efectivar a colaboração intersectorial e multidisciplinar na definição de acções de formação graduada e pós-graduada, de investigação científica e de extensão universitária;

u)   Exercer as demais atribuições estabelecidas por lei ou determinadas superiormente.

6.1.Histórico de desenvolvimento da Instituição

A ESPECN faz parte da rede das Escolas Superiores criadas em 2004, no âmbito da Universidade Agostinho Neto da República de Angola, no entanto, a abertura e o seu funcionamento teve iniciou em Abril de 2007.

A criação desta escola tem como base o preceituado na:

ü Lei n.º13/01 de 31 de Dezembro que aprova as Bases do Sistema de Educação, Art. 30.º e 40.º, complementado com o Decreto Presidencial n.º 07/09 de 12 de Maio, que redimensiona a Universidade Agostinho Neto e cria novas universidades públicas;

ü Decreto 90/09 de 15 de Dezembro, Normas Reguladoras do Subsistema de Ensino Superior;

ü Estatuto Orgânico da Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte, Decreto Presidencial n.º37/22 de 7 de Fevereiro.Com o Decreto Presidencial antes catalogado, troca-se a designação ESPKN por ESPECN, moderados com a mudança do nome da província, Cuanza Norte, onde se está localizada.

Cuanza Norte é uma província com dez (10) municípios e uma população para a qual o Ensino Superior tornou-se numa necessidade sentida pelas instâncias governamentais, camada juvenil e sociedade civil em geral devido à demanda de um maior número de profissionais da Educação com mais preparação científico-metodológico, para elevar a qualidade da formação integral das novas gerações.

No ano 2007 a escola inicia as actividades com os cursos de Ensino da Biologia, Ensino da Química, Ensino da Física, Ensino da Matemática, Ensino da Língua Portuguesa/Francesa, Ensino da Língua Portuguesa/Inglesa, e Ensino Primário. Desde esse ano, vem trabalhando ininterruptamente e já tem efectuado três graduações de bacharéis e nove de Licenciatura. Desde o ano 2011 a escola funciona com os três turnos (manhã, tarde e noite), facilitando o ingresso de um maior número de estudantes trabalhadores.

Além das mudanças já citadas, cabe registar que, do ponto de vista pedagógico e de gestão, inúmeras transformações têm ocorrido na ESPECN, destacam-se a maturidade didático-pedagógico, a renovação em termos administrativos, a ampliação do espaço físico, no qual se readaptam as áreas externas, internas e os ambientes de aprendizagem. Trabalha-se na capacitação de seus recursos humanos, no incremento das pesquisas científico-pedagógico e na materialização das acções de extensão.

Desde a sua criação como ESPECN, tem crescido quanto ao número de docentes e do pessoal técnico-administrativo, no entanto, deve ter nas suas projecções futuras o crescimento não só físico das pessoas que garantem o seu funcionamento, mas também o crescimento científico, metodológico e técnico, direccionando os seus esforços rumo ao cumprimento das normativas do Plano de Desenvolvimento Institucional que se apresenta.

6.2.Estrutura organizacional

A estrutura organizacional da ESPECN foi definida no Estatuto (Decreto Presidencial n.º145/12 de 26 de Junho de 2012). Recentemente foi actualizada pelo Decreto Presidencial N.º 37/22 de 7 de Fevereiro, Artigo 9.o, onde se reconhecem os principais órgãos e serviços da Instituição:

1.    Órgão Singular de Gestão:

Director Geral.

2.    Órgãos Auxiliares do Órgão Singular de Gestão:

a)      Director Geral-Adjunto para os Assuntos Académicos

b)      Director Geral-Adjunto para os Assuntos Científicos e Pós-Graduação

3.Órgãos Colegiais:

a)      Conselho Geral;

b)      Conselho de Direcção;

c)      Conselho Científico;

d)     Conselho Pedagógico.

4. Serviços Executivos:

a)      Departamento de Assuntos Académicos;

b)      Departamento de Investigação científico, Inovação, Empreendedorismo e Pós-Graduação.

5.    Serviços de Apoio Agrupados:

a)      Departamento de apoio à Direcção Geral;

b)      Secretaria Geral;

c)      Departamento de Recursos Humanos e Acção social;

d)     Departamento Jurídico e de Intercâmbio;

e)      Departamento de Gestão da Qualidade;

f)       Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação;

g)      Biblioteca central.

6.    Unidades Orgânicas de Ensino e Investigação Científicas e Desenvolvimento:

a)      Departamento de Ciências Exactas;

b)      Departamento de Línguas;

c)      Departamento de Ciências da Natureza;

d)     Departamento de Educação de Infância;

e)      Departamento de Ciências Sociais e Humanas;

f)       Centro de Investigação Científica e Desenvolvimento.

No Anexo 1, mostra-se o organigrama da Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte.

6.3    . Perfil do docente

O exercício da actividade docente na ESPECN obedece aos requisitos constantes do estatuto da carreira docente do Subsistema de Ensino Superior. No caso dos docentes estrangeiros que exerçam a docência, ao abrigo dos acordos de cooperação entre Governos e de protocolo de cooperação institucional, obtêm o número de registo para o exercício da actividade, atribuído pelo órgão de tutela.

Todos os docentes da ESPECN devem:

ü Demonstrar pleno domínio do conhecimento, mantendo-se actualizado sobre os avanços nas áreas do saber nas quais actua.

ü Utilizar durante o exercício da docência métodos inclusivos em função da atenção à diversidade.

ü Estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e crítico, e do pensamento reflexivo nos estudantes.

ü Elaborar materiais de apoio ao processo de ensino-aprendizagem.

ü Incorporar nas suas aulas as análises de problemas contemporâneos, em particular, os nacionais e regionais que tenham relação com os conteúdos leccionados.

ü Difundir o conhecimento por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.

ü Transitar para as diferentes categorias que conforma a carreira docente do professor universitário de acordo as exigências e normativas estabelecidas pelo MESCTI.

ü Comprometer-se permanentemente com a produção científica de novos conhecimentos.

ü Investir permanentemente na sua formação didático-pedagógico mediante as diferentes formas de superação pós-graduada.

ü Participar de projectos de investigação e actividades de extensão universitária.

ü Socializar os resultados científicos em livros, revistas de alto impacto e eventos nacionais e internacionais.

ü Atender as necessidades das comunidades de influência da ESPECN e estabelecer, com essas, uma relação de reciprocidade.

ü Interagir com a comunidade interna e externa com respeito, ética e efectividade.

ü Participar de processos relacionados à avaliação concebidos na instituição.

6.3.1. Composição do corpo docente no período 2022-2023

Tabela 1: Total de professores

 

 

Docentes Nacionais

Regime de tempo integral

37

Regime de tempo parcial

8

Contratados

29

Sub-Total

70

Estrangeiros

Cubanos

16

Total

86

 

 

 

 

 

Tabela 2. Total de professores por categorias científicas

Docentes

 

 

 

Nacionais

Grau                                          

          Regime

Licenciados

Mestres

Doutores

Total

Tempo integral

14

18

5

37

Tempo Parcial

26

6

1

33

Sub-Total

40

24

6

70

Estrangeiros

Cubanos

0

9

7

16

Total

40

33

13

86

Tabela 3: Total de professores por categorias docentes

 

 

 

 

Nacionais

Professores

Assistente Estagiário

Assistente

Professor Auxiliar

Professor Associado

Professor Catedrático

Total

A tempo Parcial

27

4

 

 

 

31

A tempo Integral

13

20

2

1

 

39

Sub-Total

40

24

5

1

 

71

Estrangeiros

 

Cubanos

 

3

7

 

6

16

              Total 

40

27

12

1

6

86

 

6.4. Perfil do discente

O objectivo principal e mais importante das acções da ESPECN é a formação dos discentes. Por isso, se deve velar para que aproveitem ao máximo a permanência na instituição para favorecer o seu desenvolvimento pessoal, e é responsabilidade da ESPECN criar as condições para tal objectivo.

6.4.1. Formas de ingresso

Os estudantes acedem à ESPECN via Regime Normal (Inscrição e Teste de Aptidão), Reingresso e/ou por Transferência.

ü Regime Normal (Inscrição e Teste de Aptidão). Os candidatos à frequência dos cursos são submetidos previamente a um exame de aptidão em que, para além da Língua Portuguesa, que é obrigatório, têm provas específicas em função dos cursos em que se candidatam. Os candidatos podem optar pelo Curso de Preparação e Consolidação.

ü Reingresso: Entende-se a vontade de um estudante da ESPECN, em dar continuidade aos estudos após a ausência de frequência de um ano lectivo ou mais.

ü Transferência: A inscrição de um novo candidato na ESPECN, com processo de transferência de outras instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.

6.4.2. Perfil de entrada, saída e deveres dos discentes

Perfil de entrada: Estudantes que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.

Perfil de saída: Profissional licenciado em Educação nas distintas áreas ministradas na ESPECN.

Deveres dos discentes

O discente da ESPECN deve:

ü Observar as normas de convivência social, demonstrando respeito, ética e educação formal.

ü Desenvolver sua preparação intelectual, cultural e profissional, integrando os conhecimentos na sua formação integral.

ü Desenvolver o seu espírito científico, humanístico, reflexivo, empreendedor e inovador.

ü Participar activamente nas actividades de ensino, pesquisa e extensão.

6.5 Perfil do ingressado

O perfil do ingressado da ESPECN deve estar em correspondência com a Missão exposta no PDI, onde se considera a preparação integral do profissional da Educação que deve incorporar-se à sociedade para participar na sua transformação; para isso deve manifestar-se apto para:

ü Inserir-se no sector profissional e dirigir com qualidade e eficiência o processo pedagógico no Ensino Primário e Secundário, através de diferentes disciplinas da sua especialidade, nas escolas do Sistema de Educação da República de Angola.

ü Diagnosticar e caracterizar o contexto escolar das instituições educativas no ensino primário e secundário.

ü Desenhar planos de estudo e programas nos cursos e disciplinas de ensino primário e secundário.

ü Dirigir e participar em diferentes tarefas de carácter extra-docentes e extra-escolares, como máximo guia da educação dos seus alunos.

ü Realizar investigações científicas na área de problemas socioeducativos.

ü Dirigir e participar no trabalho metodológico desde a auto-preparação e preparação do colectivo pedagógico da disciplina, em função da organização e planeamento do processo docente-educativo.

ü Desenhar e implementar estratégias para o desenvolvimento em instituições educativas.

ü Cumprir com os seus direitos e deveres para com a sociedade.

ü Buscar permanentemente o seu crescimento cultural e profissional.

ü Manifestar interesse em conhecer e participar na solução de problemas relativos ao processo pedagógico mediante a investigação educativa.

ü Organizar e dirigir actividades culturais e desportivas no âmbito escolar, como parte da formação educativa dos alunos.

ü Manter relações com a instituição para garantir a sua superação pós-graduada.

7. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUICIONAL

O processo de planeamento estratégico parte da análise do ambiente externo e interno.

7.1.            Ambiente externo

A análise procurou as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças à instituição. Portanto, realizou-se o levantamento dos principais factores externos que, de alguma maneira, mantêm ligação com a ESPECN, entre eles, nomeadamente outras instituições de ensino, órgãos do Governo e sociedade civil.

Forças

ü Estabilidade nas parcerias com escolas do Ensino Primário e Secundário para o desenvolvimento dos períodos de estágio dos estudantes da ESPECN.

ü Estabilidade da colaboração de professores estrangeiros (cubanos) nos diferentes cursos.

Oportunidades:

ü Existência potencial de futuros directivos (licenciados), possíveis de incorporar como professores em áreas da ESPECN.

ü Fontes de financiamento de ministérios e organizações para o desenvolvimento de investigações.

ü Alta demanda, por parte de estudantes de diferentes províncias, pelos cursos oferecidos.

ü O engajamento e compromisso do Governo Provincial sensibilizado com o crescimento da ESPECN e desenvolvimento do Ensino Superior na província, através da criação de condições para o surgimento de novas estruturas e reabilitação de outras.

ü A criação de novos centros universitários possibilitará o intercâmbio coma comunidade académica.

ü As necessidades de superação dos professores e administrativos dos centros escolares.

Fraquezas

ü Os intercâmbios académicos, investigativos e extensão com outros centros universitários nacionais e internacionais.

ü Carências de convénios com organismos e instituições que potenciem o desenvolvimento dos processos universitários.

ü Não se garante uma cooptação adequada para fins laborais aos graduados, o qual diminui as possibilidades de ingresso de estudantes aos cursos que se ministram.

Ameaças

ü Por insuficiência de funcionários administrativos qualificados, a ESPECN pode correr o risco de cair numa administração e gestão institucional confusa, sem identidade concreta e indefinível.

ü O insuficiente número de docentes nacionais qualificados (mestres e doutores) pode criar instabilidade para a continuidade das actividades académicas.

ü A criação de novos centros universitários no território nacional pode prejudicar a estabilidade do claustro de professores e trabalhadores em geral, assim como o ingresso de estudantes na instituição.

7.2.            Ambiente interno

O diagnóstico do ambiente interno visou determinar os pontos fortes e pontos fracos da ESPECN.

Forças

ü Oferta de cursos no período diurno e pós-laboral.

ü Infra-estrutura com possibilidade de ampliação.

ü Estabilidade na execução do processo pedagógico.

ü Adequada localização geográfica da ESPECN, que permite o desenvolvimento do processo de formação em óptimas condições higiénico-ambientais.

Oportunidades

ü A necessidade de superação dos professores e o pessoal técnico-administrativo.

ü O interesse dos estudantes por formar parte do claustro da escola.

Fraquezas

ü O claustro docente conta com poucos professores com categoria docentes e científicas superiores.

ü Recursos humanos (técnico-administrativo) pouco qualificados.

ü Ausência de estrutura de apoio social aos estudantes. Embora havendo estudantes vindos de outras províncias, a ESPECN não se dispõe de nenhum lar académico para albergá-los.

ü A insuficiente manutenção do património habitacional na residência escolar.

ü Insuficiência de obras bibliográficas actualizadas em formato digital e impresso na biblioteca.

ü Falta de estratégia de acompanhamento aos graduados da ESPECN no primeiro ano de exercício da profissão.

ü Insuficiente gestão dos dados estatísticos anuais de indicadores sobre os cursos dos estudantes (matrículas, abandono, retenção, promoção) e os professores.

ü Deficiência na relação escola-comunidade.

ü Dependência de professores externos em alguns cursos. Observando-se a falta de comprometimento de alguns destes professores para cumprir adequadamente com a jornada laboral.

ü Pouca participação dos professores em actividades de investigação, publicação em revistas de impacto e em eventos científicos de carácter nacional e internacional.

ü Pouca realização de actividades de extensão universitária.

ü Insuficiente índice médio de publicação em revistas de alto impacto.

ü Inexistência de actividades de pós-graduação que facilitem a capacitação docente e investigativa dos professores da ESPECN e de outras instituições.

ü Não se concebe acções dirigidas à capacitação do pessoal técnico-administrativo da ESPECN.

ü Limitada quantidade de meios informáticos e audiovisuais com que conta a escola.

ü Pouco aproveitamento das TIC para o desenvolvimento do processo pedagógico.

ü Não conta com uma estratégia de orientação profissional que potencie o ingresso, a permanência e o seguimento ao graduado.

ü Carência de uma estratégia de comunicação institucional.

ü A avaliação não é concebida como um processo abrangente e sistemático que promove a melhoria da qualidade de ensino, pesquisa, extensão e finanças.

Ameaças

ü Segurança e manutenção dos meios destinados ao apoio do processo pedagógico.

ü A estratégia de estimulação e incentivação aos docentes em correspondência as necessidades requeridas para um bom clima laboral.

ü A visibilidade da ESPECN no cenário virtual.

ü A transferência de professores e directivos para outras instituições do país.

8. POLÍTICA DE GESTÃO DOS PROCESSOS UNIVERSITÁRIOS

A ESPECN conta com autonomia universitária e oferece as condições de liberdade necessárias à prática docente no ensino, na pesquisa e na extensão, sem prejuízo das orientações do órgão de tutela, no âmbito das políticas e estratégias definidas pelo Governo.

A gestão é democrática e consiste na participação de todos os actores do Subsistema, incluindo sociedade civil, na melhoria da sua qualidade, respeitando as normas em vigor aplicáveis às mesmas.

A gestão dos processos universitários tem lugar a partir de directrizes as quais definem, orientam e regulam o planeamento e execução das actividades da instituição assim como as direcções dos projectos a partir da missão, objectivos e visão de futuro da ESPECN. São compatíveis com a realidade social onde se insere a escola e com as directrizes do Sistema de Educação da República de Angola.

A realização da política de gestão dos processos universitários se dará através das directrizes:

ü Qualificação da gestão académica, investigativa e administrativa em todos os níveis, visando na capacitação dos recursos humanos, na utilização dos sistemas de informação e no processo de planeamento e avaliação.

ü Incorporação de tecnologias de informação e comunicação nas actividades dirigidas à qualificação da gestão universitária.

ü Acompanhamento sistemático da evolução das informações orçamentais, dando transparência aos gastos e ingresso na ESPECN.

ü Utilização de mecanismos de participação da comunidade académica na identificação e superação de problemas académicos e administrativos.

ü Utilização dos sistemas integrados de informação para auxiliar a tomada de decisão da gestão universitária, com prontidão e agilidade.

ü Implantação da Gestão Ambiental, identificando os problemas ambientais da Instituição e da comunidade para o estabelecimento de planos e projectos de solução dos problemas.

ü Melhoramento das condições necessárias de infra-estrutura e pessoal para garantir a qualidade das actividades de ensino, pesquisa e extensão.

ü Redefinição da estratégia de comunicação com vista a aumentar a eficiência da comunicação interna e externa.

ü Articulação com outras instituições de Ensino Superior, com vista ao fortalecimento do intercâmbio científico-metodológico e extensão.

8.1.Gestão de ensino

As actuais concepções do processo de ensino-aprendizagem centram o seu foco para a mediação no processo de apropriação dos saberes, estabelecendo interacções e trocas fundamentais entre professores e estudantes numa dinâmica curricular interdisciplinar e multi-referenciada.

O processo educacional pode ocorrer de formas variadas. O estudante pode receber o conteúdo do seu curso em actividades teóricas, actividades teórico-práticas e, sob a orientação docente, em actividades de pesquisas e/ou experimentais, no campo, em laboratórios, em bibliotecas, ou em actividades em estágios supervisionados.

A Instituição deve redimensionar as estratégias do processo de ensino-aprendizagem, com a reorganização dos cursos de graduação e a forma de contemplar a construção de novos itinerários formativos, tendo em vista o fortalecimento de princípios como a interdisciplinaridade e a unidade entre ensino, pesquisa e extensão.

A contextualização dos conteúdos tem de ser consoante ao desenvolvimento dos materiais didácticos, possibilitando o diálogo e a reflexão, de modo a facilitar a construção do conhecimento e a mediar a interlocução entre professores e alunos. O sistema de comunicação deve promover forte interacção entre alunos professores e tutores, possibilitando rápido acesso através de múltiplos meios e ferramentas de comunicação.

Outro aspecto de grande importância é o entendimento de que a formação superior envolve necessariamente o estudo individual, cuja duração excede em muito o trabalho académico efectivo previsto nos projectos pedagógicos dos cursos.

 

 

Actividades prático-profissionais

A formação prático-docente dos estudantes da ESPECN deve começar desde o primeiro ano académico até o último ano lectivo do curso, tendo a disciplina de Prática Pedagógica como reitora desta actividade.

O estágio é o momento de aprendizagem e um componente integrante dos projectos pedagógicos dos cursos de graduação, de natureza articuladora entre ensino, pesquisa, extensão e assistência, objectivando-se garantir ao graduando o aprimoramento da aprendizagem social, profissional e cultural.

As actividades de estágio dos cursos de graduação da ESPECN devem ser desenvolvidas na modalidade de estágio supervisionado obrigatório, caracterizado por uma carga horária estabelecida no projecto pedagógico de cada curso. A programação e o planeamento do estágio obrigatório devem ser elaborados em conjunto com o estudante, o professor supervisor e o professor responsável da escola de inserção do estudante.

O estágio supervisionado obrigatório para as licenciaturas funciona como elo entre os componentes curriculares inerentes à formação do professor do ensino básico e os da formação específica, de forma a garantir a inserção dos licenciados na realidade escolar.

Durante o estágio o estudante deve cumprir progressivamente por ano as metas seguintes:

ü Conhecer a estrutura organizacional da escola.

ü Familiarizar-se com as características da sala de aula e dos laboratórios.

ü Conhecer as condições materiais que se precisam na escola para o desenvolvimento das actividades docentes.

ü Observar o desenvolvimento de aulas, considerando a organização e exigências higiénicas.

ü Realizar diagnósticos da personalidade dos alunos aplicando técnicas de diagnóstico.

ü Participar na planificação, execução e avaliação das diferentes actividades relacionadas com a atenção integral aos alunos com necessidades educativas especiais.

ü Participar nas análises dos resultados académicos dos alunos.

ü Observar o desenvolvimento das actividades extra-docentes.

ü Participar na elaboração de meios de ensino.

ü Participar na organização do laboratório.

ü Estudar documentos, resoluções ministeriais e outros materiais sob o processo docente-educativo.

ü Realizar trabalho de orientação profissional.

ü Participar em actividades educativas gerais em relação com a comunidade e a família.

ü Participar no processo de planificação, elaborando planos de aulas com o professor assessor.

ü Observar aulas e actividades extra-docentes.

ü Participar na organização das actividades práticas.

ü Apoiar o professor no controlo e desenvolvimento do processo docente.

ü Conhecer as condições da escola para o trabalho com os meios computorizados.

ü Conhecer as condições da biblioteca da escola.

ü Assistir às actividades metodológicas do colectivo de disciplina.

ü Participar na preparação de monitores.

ü Participar na criação de círculos de interesses e sociedades científicas estudantis.

ü Participar na preparação dos alunos para concursos.

ü Participar em excursões docentes.

ü Participar na elaboração de estratégias de trabalho educativo para guiar os alunos à educação moral, política, laboral, estética e higiénica, valorizando os resultados.

ü Realizar análises da turma junto ao professor assessor e a organização estudantil.

ü Participar na análise crítica das actividades metodológicas.

ü Participar no trabalho científico metodológico.

A gestão de ensino se encaminha para as seguintes directrizes:

ü Compromisso com uma sólida formação teórica articulada com estágio supervisionado, com a interdisciplinaridade e com o diálogo entre os diversos campos dos saberes científicos, quotidianos e da tradição. Apropriação de conhecimentos, habilidades e atitudes que consolidem competências a serem construídas no ensino, na pesquisa e na extensão.

ü Aproveitamento dos diversos espaços de formação nos cursos de graduação, possibilitando o desenvolvimento de actividades práticas em ambientes externos à Instituição e favorecendo a integração à realidade comunitária.

ü O estímulo ao desenvolvimento de práticas pedagógicas com as novas tecnologias de apoio ao ensino e aprendizagem.

ü Estímulo à articulação entre os projectos pedagógicos dos cursos de licenciatura, de modo a fortalecer os vínculos entre a ESPECN e as escolas dos subsistemas do Ensino Geral.

ü Melhoramento da infra-estrutura dos ambientes de ensino.

ü Elaboração dos planos curriculares dos diferentes cursos acompanhadosdo melhoramento dos programas de estudo existentes e elaboração dos programas para os novos cursos criados.

ü O desenvolvimento de actividades metodológicas, como parte da superação dos professores, que facilitem a unificação de critérios para o trabalho docente.

8.2. Gestão de pesquisa

Na ESPECN se deve dirigir à pesquisa para a produção e socialização de novos conhecimentos e técnicas que garantam a solução dos diversos problemas que se apresentam na formação inicial e contínua dos profissionais da Educação, no trabalho metodológico, na direcção científica, no currículo, na sua interacção com a comunidade e em todas as esferas que garantam a eficiência da instituição no cumprimento da sua missão.

A pesquisa deve ser utilizada como modo de actuação, via de educação e ensino que permitam a formação de atitudes críticas indispensáveis para o progresso da formação pedagógica, sempre respeitando os princípios éticos.

A gestão de pesquisa se deve apoiar nas seguintes directrizes:

ü Desenvolvimento de cursos de superação e capacitação que potencializem a preparação dos professores e do pessoal técnico-administrativo da escola e os centros da província.

ü Estimulação dos projectos encaminhados para as diversas formas de influência da instituição na comunidade.

ü Assinatura de convénios com entidades nacionais ou internacionais, visando à promoção da investigação científica.

ü Investimento na criação e sustentabilidade dos grupos de pesquisa, bem como provê-los de infra-estrutura compatível com as necessidades próprias do seu funcionamento.

ü Intercâmbio com outras instituições, estimulando os contactos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projectos conjuntos.

ü Divulgação das pesquisas realizadas pela ESPECN, nas diversas fontes disponíveis.

ü Promoção de jornadas científicas, seminários e outros contextos de apresentação dos resultados científicos.

8.3.Gestão de extensão

A extensão é uma actividade identificada com os fins da ESPECN para desenvolver processos educativos, artísticos, culturais, desportivos e científicos, articulados com o ensino e a pesquisa de forma indissociável.

A finalidade da Gestão de Extensão da ESPECN é fortalecer a obrigação social dos estudantes e professores mediante a concepção de acções que propiciem o diálogo e o intercâmbio de saberes entre a comunidade estudantil, académica e os diversos segmentos sociais do seu contexto de actuação, garantindo a formação profissional do cidadão, em estreita relação com os projectos pedagógicos dos cursos, visando o envolvimento das acções com a realidade das comunidades participantes.

A organização estudantil, no âmbito da Extensão Universitária, materializa-se por meio da Associação de Estudantes da Escola Superior Pedagógica do Cuanza Norte, esta composta pelo Presidente, Vice-presidente, Secretário-geral para área académica, Secretário adjunto para área académica, Secretário adjunto para protocolo e ornamentação, Porta-voz e secretário para informação, Secretário para os desportos, recreação e turismo, Secretário para o tesouro e Secretário para logística. A organização defende os direitos dos estudantes e vela pelo cumprimento dos seus deveres.

A Extensão Universitária, em vinculação com a Organização Estudantil na ESPECN, deve se pautar na articulação intra-institucional com os processos de ensino e pesquisa, bem como guiar-se pelo intercâmbio com o conjunto complexo de saberes e práticas produzidas em outros universos sociais.

As directrizes para a gestão da extensão universitária são:

ü Estimulação da política cultural e desportiva da ESPECN, contribuindo com a formação integral da comunidade universitária e sua influência na comunidade local no campo da arte, da cultura e do desporto.

ü Criação e expansão das acções de extensão.

ü Inserção de estudantes e professores nas actividades de extensão, respeitando a diversidade de ideias e interesses presentes no ambiente universitário.

ü Inserção das actividades de extensão nos Projectos Pedagógicos dos Cursos de graduação, de modo a integrar o processo de formação académica à realidade social.

ü Estimulação de múltiplas formas de parcerias com outras instituições nas actividades de extensão.

ü Desenvolvimento de uma estratégia ambiental que considere o intercâmbio com diversos segmentos da sociedade.

ü Divulgação dos conhecimentos científicos e metodológicos dos estudantes produzidos no contexto da universidade, tanto para a circulação de experiências que concorram para a formação dos futuros professores assim como para contribuir na comunicação pública.

ü Celebração de Jornadas científico-pedagógico como via de socialização da actividade científica estudantil e o desenvolvimento das habilidades profissionais.

ü Promoção de troca de experiências sobre actividades académicas com outras instituições educativas.

8.4.  Gestão financeira

A gestão financeira deve basear-se na administração correcta, transparente e responsável para o estabelecimento de directrizes que garantam a decorrência de investimentos necessários à estabilidade do funcionamento académico e administrativo da instituição. Sendo as principais directrizes.

ü Assegurar o funcionamento dos mecanismos de gestão de recursos humanos e financeiros.

ü Tornar a contabilidade uma actividade funcional e transparente, mediante relatórios financeiros e balanços que mostrem a verdadeira imagem da instituição na gestão financeira.

ü Garantir a actualização dos padrões de eficiência financeira e administrativa.

ü Assegurar a eficiência nos métodos de controlo nas acções financeiras da instituição.

ü Priorizar a inversão de recursos financeiros no apoio às actividades de investigação e eventos científicos.

ü Garantir o cumprimento dos planos de manutenção da instituição.

ü Garantir a efectividade operacional dos meios técnicos e equipamentos disponíveis na escola.

ü Priorizar a inversão de recursos financeiros em:

- Apoio aos projectos, actividades de investigação e eventos científicos.

- Completamento e disponibilidade técnica dos sistemas informáticos e meios técnicos nas diferentes áreas da escola.

- Completamento e manutenção dos equipamentos dos laboratórios de Informática, Física, Biologia e Química.

ü Garantir a distribuição e o controlo efectivo e racional dos recursos materiais e activos fixos tangíveis.

ü Garantir a disponibilidade técnica e o controlo racional da utilização dos meios de transporte disponíveis.

ü Assegurar o uso racional e o controlo rigoroso do consumo de combustíveis e lubrificantes e geradores de corrente eléctrica.

 

8.5.  Gestão da avaliação

A avaliação é um processo que tem como objectivo avaliar o comportamento e o cumprimento das metas e directrizes nos domínios de ensino, pesquisa, extensão e finanças. Se concretiza a partir de critérios e objectivos enunciados claramente, visando a análise constante dos resultados dos cursos, do desempenho docente, do acompanhamento dos fluxos discentes por geração e de todas as áreas que garantem reconhecer a qualidade dos processos que se desenvolvem no funcionamento integral da ESPECN.

A gestão da avaliação se deve sustentar nas seguintes directrizes:

ü Realizar de maneira sistemática e obrigatória a análise dos resultados da gestão dos processos pelos órgãos da instituição.

ü Assegurar a qualidade dos mecanismos de gestão das actividades da instituição.

ü  Tornar a avaliação um processo sistemático e transparente que mostre a partir dos resultados a verdadeira imagem da instituição.

ü  Assegurar a eficiência e a eficácia dos métodos de controlo, dirigidos ao cumprimento das acções planificadas na instituição.

ü Sustentar a avaliação como um sistema dirigido a medir o grau de implementação do PDI.

ü Garantir processos de auto-avaliação a nível de Departamentos de Investigação e Ensino e a nível ESPECN.

ü  Considerar á auto-avaliação como ponto de partida para a análise dos resultados do desempenho dos dirigentes e professores.

9.       METAS DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA ESPECN

A ESPECN pretende alcançar maiores dimensões a nível provincial, nacional e internacional, mudando assim de forma progressiva a sua natureza de Escola (autenticado no Decreto 90/09 de 15 de Dezembro), para Instituto Superior de Ciências de Educação e, posteriormente, para Universidade Pedagógica, deve trabalhar na concretização de metas que visam o seu fortalecimento como instituição de formação pedagógica.

Portanto, contempla temas que são considerados fundamentais e pertinentes ao desenvolvimento de forma tal que viabilizem e potencializem de forma eficiente, transparente e democrática a gestão de ensino, pesquisa, extensão, finanças e avaliação. Por isso se expõem as seguintes metas gerais:

 

ü Consolidar o processo de planeamento e dos sistemas de informação, com tecnologia de última geração, para que atendam as áreas académica, administrativa, e de recursos humanos, com eficiência e efectividade.

ü Incorporar às práticas académicas e às acções administrativas o princípio de sustentabilidade: ambientalmente correcto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceitável.

ü Melhorar de forma continuada o processo de avaliação institucional.

ü Criar uma base de dados com os principais indicadores da instituição.

ü Profissionalizar a gestão da instituição, utilizando-se um sistema de indicadores para o controlo das estratégias e a auto-avaliação integral.

9.1.Ensino

Objectivo Estratégico: Garantir uma docência de qualidade durante o processo de formação inicial e de pós-graduação sobre a base das tendências mais actuais das ciências da educação e ciências particulares, com apoio do TIC, como modo de actuação sistemático para o futuro desempenho profissional.

Metas:

ü Aprovação do PPI. (2023).

ü Melhorar a qualidade do ensino, elevando a taxa de conclusão média dos cursos de graduação com qualidade na formação, adoptando modelos de formação flexíveis e integradores, itinerários formativos diversificados e criando mecanismos para a permanência dos alunos no decorrer do tempo regular do curso, respeitando a diversidade dos cursos e a especificidade das áreas do conhecimento. (2023-2030).

ü Elevar a matrícula da ESPECN de três mil e oitenta e oito (3088) estudantes no ano lectivo 2022 para cinco mil trezentos e setenta e oito (5378) nos próximos quatro anos (2027), chegando a (7394) estudantes quando terminar o período de vigência do PDI. (2023-2030).

 

 

 

 

 

 

Tabela 4: Projecção de vagas, matriculados e diplomados por curso durante a vigência do PDI.

 

Cursos

 

Vagas

80%

Matriculados

2023-30

Diplomados 70%

2026

2030

ENSINO DA BIOLOGIA

(DIURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA BIOLOGIA(NOCTURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA FÍSICA

(DIURNO)

60

336

42

84

ENSINO DA FÍSICA

(NOCTURNO)

60

336

42

84

ENSINO PRIMÁRIO

(DIURNO)

120

672

84

168

ENSINO PRIMÁRIO

(NOCTURNO)

120

672

84

168

ENSINO DA L. FRANCESA (DIURNO)

60

336

42

84

ENSINO DA L. FRANCESA (NOCTURNO)

60

336

42

84

ENSINO DA L. INGLESA

(DIURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA L. INGLESA

(NOCTURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA L. PORTUGUESA

(DIURNO)

120

672

84

168

ENSINO DA L. PORTUGUESA

(NOCTURNO)

120

672

84

168

ENSINO DA MATEMÁTICA

(DIURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA MATEMÁTICA

(NOCTURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA QUÍMICA

(DIURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA QUÍMICA

(NOCTURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA GEOGRAFIA

(DIURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA GEOGRAFIA

(NOCTURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA HISTÓRIA

(DIURNO)

90

504

63

126

ENSINO DA HISTÓRIA

(NOCTURNO)

90

504

63

126

ENSINO PRÉ- ESCOLAR

(DIURNO)

60

280

42

84

ENSINO PRÉ- ESCOLAR

(NOCTURNO)

60

280

42

84

TOTAL DIURNO

960

5320

672

1344

TOTAL NOCTURNO

960

5320

672

1344

TOTAL GERAL

1920

10640

1344

2688

 

ü Preparar professores e estudantes para se apoiar nas novas tecnologias de informação e de comunicação no processo de ensino-aprendizagem, (2023-2030).

ü Incorporar à formação prático-docente uma visão que promova o fortalecimento das habilidades pedagógicas gerais e específicas e o deslocamento do foco da actividade de ensino-aprendizagem para a compreensão do acto pedagógico como um processo de formação do educador e do educando, (2023-2030)

ü Consolidar os cursos de licenciatura.,(2023-2030)

ü Criar unidades orgânicas nos municípios de Cambambe, Golungo-Alto e Camabatela para colmatar a carência de corpo docente apresentada nas mais diversas escolas de Ensino Primário e Secundário, (2023-2030)

ü Assegurar o cumprimento do princípio da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, a arte e a ciência e a tecnologia, (2023-2030)

ü Diversificar os perfis de formação dos professores mantendo os cursos ministrados e incrementando as ofertas de cursos de graduação por exemplo: Ensino da Informática educativa (2025), Ensino da Educação Especial (2028), Logopedia (2029), Psicopedagogia (2030).

Tabela 5: Projecção de novos cursos, vagas, matriculados e diplomados durante a vigência do PDI.

 

Cursos

 

Vagas

80%

Matric

2025

80%

Matric

2028

80%

Matric

2029

80%

Matric

2030

70%

Diplomados

2030

ENSINO DA INFORMÁTICA EDUCATIVA

(DIURNO)

70

56

224

280

336

39

ENSINO DA INFORMÁTICAEDUCATIVA (NOCTURNO)

70

56

224

280

336

39

ENSINO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL              (DIURNO)

70

-

56

112

168

-

ENSINO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL              (NOCTURNO)

70

-

56

112

168

-

LOGOPEDIA (DIURNO)

70

-

-

56

112

-

LOGOPEDIA (NOCTURNO)

70

-

-

56

112

-

PSICOPEDAGOGÍA

(DIURNO)

70

-

-

-

56

 

PSICOPEDAGOGÍA

(NOCTURNO)

70

-

-

-

56

 

TOTAL GERAL

560

112

560

896

1344

78

ü Fortalecer as actividades extra-curriculares de interesse para o exercício da profissão, mediante conferências, palestras, debates, (2023-2030)

ü Completar os planos curriculares dos diferentes cursos, garantindo a elaboração dos programas analíticos de todas as disciplinas, (2023-2030)

ü Concluir a organização da biblioteca, automatizando o sistema de aquisição de dados e interligando-se com as bibliotecas de outras Instituições do Ensino Superior. (2023-2030)

ü Apoiar os estudantes de perfil socioeconómico menos privilegiado para garantir o acesso e conclusão dos seus respectivos cursos, com qualidade académica, consolidando as políticas afirmativas e o processo de inclusão social. (2023-2030)

ü Fomentar a educação a distância, observando o estabelecimento do limite de 25% da carga horária total do curso. (2023-2030)

9.2.Pesquisa

Objectivos estratégicos: Potenciar a investigação científica na comunidade académica e estudantil para a solução de problemas no processo pedagógico da ESPECN, das escolas do contexto de actuação e da comunidade local.

Potenciar a qualificação académica e investigativa de docentes e administrativos da ESPECN e do território.

Metas:

ü Elevar o nível académico do pessoal docente da escola a partir do desenvolvimento de cursos de superação que os prepare para a mudança de categoria docente, (2023-2030).

ü Ampliar as ofertas de cursos de superação e capacitação para o pessoal de serviços, os docentes da escola e das instituições educativas do território nacional, (2023-2030)

ü Preparar professores e estudantes para se apoiarem nas novas tecnologias de informação e de comunicação nas actividades da pesquisa ,(2023-2030)

ü Incrementar as jornadas científicas de professores e estudantes como marco de divulgação e intercâmbio de conhecimentos, (2023-2030)

ü Ampliar as relações com os centros educativos e instituições do território a partir do estabelecimento de convénios dirigidos à superação e capacitação, prática - laboral dos estudantes e a oferta de outros serviços, (2023-2030)

ü Proporcionar o desenvolvimento de projectos de investigação encaminhados à solução de problemas da escola e nas comunidades de influência da instituição, (2023-2030):

-Projecto de desenvolvimento de aprendizagem dos alunos das escolas de ensino médio, (2024- 2028).

- Projecto de impacto da incorporação dos graduados aos centros escolar do território nacional, (2026-2030)

- Projecto de reabilitação do Jardim Botânico do kilombo com fins docentes, (2023-2027).

- Projecto de orientação profissional, (2024-2030).

- Projecto matemático GeoGebra, (2024-2030)

- Projecto de Capacitação docente, (2024-2030)

- Projecto Centro de Diagnóstico e Orientação para a atenção diferenciada, (2024-2030)

ü Criar um centro de estudos para a actualização e desenvolvimento do conhecimento científico e didático-pedagógico, 2024.

ü Criar uma revista científica da instituição para a publicação dos trabalhos de docentes e estudantes, resultantes da actividade académica e investigativa. (2023-2026)

9.3.Extensão

Objectivo estratégico: Desenvolver a relação da ESPECN com a sociedade, intencionando a realização de convénios e projectos de colaboração que propiciem o enriquecimento integral dos diferentes processos pedagógicos, científicos-investigativos e culturais, de maneira articulada e dirigidos à satisfação das demandas educacionais e sociais a nível comunitário, regional e nacional.

Metas:

ü Proporcionar uma permanente avaliação das acções de extensão visando mantê-las sintonizadas e em harmonia com as demandas sociais, (2023-2030).

ü Desenvolver o trabalho com o quadro de honra da escola, (2023-2030).

ü Criar e fomentar os cursos de extensão, (2023-2030).

ü Fomentar o trabalho de acompanhamento dos melhores estudantes, (2023-2030).

ü Incrementar as acções educativas nas comunidades para divulgar mensagens referidas à educação anti-alcoólica e antitabágica, higiene alimentar, educação sexual e ambiental, (2023-2030).

ü Incorporar actividades de extensão nos projectos pedagógicos dos departamentos e nos temas de investigação dos trabalhos de fim de curso dos estudantes, em correspondência com as áreas do conhecimento de cada departamento e consoante com a realidade comunitária, (2023-2030).

ü Promover o desenvolvimento de actividades de extensão universitária, que visem o reforço dos comportamentos, atitudes e qualidades morais, e cívicas nos estudantes, (2023-2030).

ü Desenvolver capacidades e atitudes docentes e investigativa nos estudantes mediante a realização de jornadas estudantis, (2023-2030).

Tabela 6: Gestão da extensão universitária. Metas e actividades


Metas

Data

Actividades

 

 

 

Desenvolver o trabalho com o quadro de honra da escola

Anualmente

(2023-2030)

 

Anualmente

(2023-2030)

Cada semestre

 

Anualmente

- Seleccionar os estudantes com as melhores médias tendo em conta os critérios estabelecidos no regulamento do quadro de honra.

- Divulgar nos diferentes murais e médios de comunicação a relação dos estudantes com melhores médias académicas.

- Organizar reuniões e encontros com os estudantes com as melhores médias para estimular os resultados obtidos.

- Organizar actividades académicas com a participação dos estudantes do quadro de honra, tais como: concursos, eventos, intercâmbios de experiências.

 

 

 

Fomentar o trabalho de acompanhamento dos melhores estudantes

Anualmente

Cada semestre

 

Cada semestre

Cada semestre

 

Anualmente

 

Cada semestre

- Seleccionar os monitores para cada uma das disciplinas.

- Organizar actividades de preparação para os monitores com vista a seu desempenho.

- Realizar encontros entre os monitores de uma mesma disciplina, ano ou curso para que exponham as suas experiências sobre o trabalho realizado.

- Efectuar encontros com os estudantes com os melhores resultados académicos por disciplinas com vista à organização de concursos, realização de actividades de atenção a estudantes com dificuldades.

- Recrutar os estudantes que reúnam os requisitos a partir do 4º ano para participarem em actividades de carácter pedagógica e científica.

- Efectuar encontros com os estudantes do quadro de honra e com o resto dos estudantes da escola, principalmente os egressos.

 

Promover o desenvolvimento de actividades de extensão universitária, que visam o reforço dos comportamentos, atitudes e qualidades morais, cívicas e patrióticas nos estudantes.

 

Anualmente

Anualmente

Cada semestre

Anualmente

Anualmente

 

Anualmente

Cada semestre

 

Cada semestre

Cada semestre

- Organizar equipas desportivas por cursos.

- Formar grupos culturais por manifestações.

- Organizar e efectuar encontros desportivos entre estudantes de diferentes cursos e anos.

- Organizar festivais para a promoção das manifestações culturais.

- Criar um gabinete para prevenção, identificação e atenção às pessoas com necessidades educativas especiais da ESPECN e da comunidade.

- Seleccionar os estudantes mais destacados medianteà participação nas actividades de extensão universitária.

- Incluir no quadro de honra anual da escola os estudantes mais destacados nas actividades de extensão universitária.

- Realizar palestras dos estudantes de anos superiores sobre as experiências adquiridas durante a prática laboral nas escolas.

- Organizar festivais docentes.

- Realizar acções de beneficência dirigidas aos Centros Sociais (centros infantis, lar de terceira idade, centros de acolhimento e prisões) e visitas de confraternização nos infantários.

 

Desenvolver capacidades e atitudes docentes e investigativa nos estudantes mediante à realização de jornadas estudantis.

Anualmente

 

Anualmente

 

(segundo semestre)

Anualmente

 

- Organizar concursos de habilidades para a exposição de aulas.

- Realizar jornadas científicas estudantis para a exposição dos trabalhos de investigação dos estudantes.

- Seleccionar os estudantes com melhores resultados na apresentação de suas monografias e efectuar um evento científico para a divulgação de seus resultados e experiências.

- Realizar concursos de conhecimentos e habilidades das disciplinas.  

 

9.4.Finanças

Objectivo estratégico: Assegurar o funcionamento dos mecanismos de planificação e de gestão de recursos financeiros para o logro eficiente da missão da instituição.

Metas:

ü Continuar as acções de melhoria da infra-estrutura da instituição, (2023-2030).

ü Criar ambientes acolhedores para os discentes, docentes e trabalhadores dos órgãos de serviços executivos e de apoio, (2023-2025).

ü Melhorar a identidade e comunicação visual da instituição, (2023-2025).

ü Melhorar as condições e funcionamento da cantina, para satisfazer as necessidades de alimentação dos estudantes fundamentalmente, (2023)

ü Criar condições para o desenvolvimento profissional e as condições de trabalho e de vida dos colaboradores da ESPECN, (2023-2025).

ü Melhorar os serviços de assistência prestados à comunidade, integrando-os ao ensino, à pesquisa e à extensão, de modo a fortalecer o desempenho docente e discente, com a finalidade de atender às necessidades da sociedade, (2023-2030).

ü  Aumentar a infra-estrutura da instituição de modo que propicie uma maior abertura de cursos, (2023-2030).

ü Eliminar as barreiras físicas e construtivas para propiciar um melhor acesso à ESPECN das pessoas com necessidades educativas especiais, (2023-2024).

ü Administrar a compra de meios de ensino que facilitem uma melhor atenção individualizada para os estudantes com necessidades educativas especiais, (2023-2030).

9.5. Avaliação

Objectivo estratégico: desenvolver a avaliação como processo abrangente que visa melhorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão e finanças na instituição.

Metas:

ü Realizar de maneira sistemática e obrigatória a avaliação da gestão dos diferentes processos universitários pelos órgãos da instituição para:

a)      Avaliação dos graus de implementação do presente PDI e dos planos e programas curriculares criados, (2025-2030)

b)      Desempenho dos órgãos de administração e gestão da instituição, dos recursos humanos, materiais e financeiros.

c)      Avaliação da promoção da frequência escolar, dos resultados da aprendizagem e da qualidade do ensino ministrado em função dos meios disponíveis.

ü Aplicação de instrumentos aos membros da direcção, docentes, discentes e funcionários administrativos para verificar sistematicamente o cumprimento da missão da instituição, (2023-2030).

ü Efectuar processos de auto-avaliação dos programas e da ESPECN em geral, isto é, dois em dois anos, (2025, 2027).

ü Apresentar relatório de avaliação interna ao órgão de tutela, (2025, 2027).

ü Apoiar a Avaliação Externa realizada por especialistas do órgão de tutela ou por uma entidade contratada para o efeito na aferição da conformidade das actuações pedagógicas e de administração e gestão, bem como da eficiência dos mesmos, na sua conformidade com o estabelecido legalmente e com as normas orientadoras do órgão de tutela, (2023-2030).

A avaliação da instituição deve se concretizar a partir de critérios e objectivos enunciados claramente, visando a avaliação constante dos cursos, do desempenho docente, do acompanhamento dos fluxos discentes por geração e de todas as áreas que garantam conhecer a qualidade dos processos que se desenvolvem no funcionamento integral da ESPECN.

É a partir da avaliação de todos os aspectos do PDI que se poderão melhorar a finalidade das acções nas áreas de ensino, da pesquisa, da extensão e finanças, sendo possível, portanto, que a instituição esteja pronta para prestar contas à sua comunidade interna e externa, pois devolverá através da avaliação institucional uma visão crítica bem fundamentada sobre suas acções.

BLIOGRAFIA

DIÁRIO DA REPÚBLICA (2018). Decreto Presidencial No. 203/18 de 30 de Agosto,

           Regime Jurídico de Avaliação e Acreditação da Qualidade das IES.

DIÁRIO DA REPÚBLICA (2020). Decreto Executivo No. 108/20 de 9 de Março,

           Regulamento do processo de auto-avaliação das Instituições de Ensino

           Superior.

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